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  • Foto do escritorZodiac Zone

Astrologia na Grécia antiga ao Renascimento

Na Grécia antiga, os signos do zodíaco eram identificados com doze grupos de constelações que podem ser vistas nos céus em diferentes épocas ao longo do ano. A palavra zodíaco deriva do grego ζῳδιακὸς κύκλος (zōdiakos kuklos), que significa círculo de animais, em referência às criaturas vivas que representam estas constelações.


A astrologia como a conhecemos se originou na Babilônia. Ele se desenvolveu a partir da crença de que, uma vez que os Deuses nos céus governavam o destino do homem, as estrelas podiam revelar fortunas e a noção de que os movimentos das estrelas e planetas controlam o destino das pessoas na Terra. Os movimentos das estrelas e planetas são principalmente o resultado do movimento da Terra em torno do Sol.


Nos tempos antigos, astrologia e astronomia eram a mesma coisa. Os babilônios foram os primeiros a aplicar mitos a constelações e astrologia, e a descrever os 12 signos do zodíaco. Os egípcios refinaram o sistema babilônico e os gregos o moldaram em sua forma moderna. Os gregos e romanos pegaram emprestado alguns de seus mitos dos babilônios e inventaram os seus próprios. A palavra astrologia (e astronomia) é derivada da palavra grega para "estrela".


Na Grécia foi fundada, por volta de 640 a.C., uma escola onde se ensinava astrologia. Aristóteles (que difundiu a ideia dos quatro elementos - água, fogo, ar e terra - influenciando o comportamento), Hiparco (que descobriu a precessão dos equinócios) e Ptolomeu (que apresentou em livros muito do que se sabe atualmente das bases principais da astrologia) são figuras importantes, que usavam a astrologia principalmente para reis e países. Mas ainda na Grécia este estudo se popularizou. Estudos demonstram que a Filosofia surgiu da astrologia.


Em Roma a astrologia era consultada pelo povo e por reis e rainhas, inclusive o Imperador Augusto cunhou moedas com o seu signo. E Tibério estudava o mapa astrológico dos seus rivais. Cláudio, porém, expulsou os astrólogos da Itália.


Difusão europeia


Na Idade Média da Europa surgem astrólogos e defensores da astrologia em vários países.


Michael Scott (morto em 1235) a defendeu em seu Liber introductorium.

Santo Alberto Magno (c. 1200-1280), em resposta à discussão entre teólogos sobre ser a astrologia "ciência legítima" ou "arte adivinhatória", separou a astrologia das associações pagãs que ganhara no ocaso do Império Romano. Percebeu o valor teológico da ciência e filosofia gregas a árabes e recuperou os ensinamentos esquecidos de Aristóteles.


Tomás de Aquino (c. 1225-1274) viu os ensinamentos da astrologia como complementares à visão cristã. Na Universidade de Bolonha, onde estudaram Dante e Petrarca, a cátedra de astrologia foi instalada em 1125.


Na Idade Média os astrólogos eram chamados mathematici, pois a astrologia era a aplicação mais importante da matemática. A prática da medicina era baseada na determinação astrológica do tratamento adequado, portanto os médicos também eram matemáticoa (como Tycho-Brahe).


Dante expõe ao ridículo, no Inferno da Divina Comédia, os astrólogos Guido Bonatti (conselheiro de Guido de Médici) e Michael Scott, mas por misturarem eles necromancia à astrologia, abusando dos conhecimentos que tinham obtido.


Cecco d'Ascoli, professor de astrologia em Bolonha, foi queimado vivo na fogueira em 1327 não por ser astrólogo, mas por suas opiniões heréticas.


Renascença

O Renascimento trouxe uma difusão da astrologia, apoiada inclusive pelo Papado.


Copérnico (seu trabalho sobre o heliocentrismo foi conhecido devido a um astrólogo - Reticus - que o imprimiu e acrescentou, com o consentimento do autor, um capítulo sobre Astrologia), Paracelso (botânico), Nostradamus, Tycho Brahe (médico e astrônomo), Galileu, Kepler e Newton estudaram e usaram a astrologia.


Copérnico, ao propor o heliocentrimo, recuperava o conhecimento de Aristarco. Tycho-Brahe viria, com suas acuradas observações dos movimentos planetários, na Dinamarca, a fornecer dados para comprovar a teoria de Copérnico. Kepler foi assistente de Tycho-Brahe. Em seu Concerning the more certain fundamentals of astrology (1602), expõe em 75 teses a forma como o Sol, a Lua e os planetas influenciam os acontecimentos na Terra.


A astrologia e a astronomia eram, de início, um mesmo estudo. Tycho Brahe, por exemplo, nascido em 1546, era médico e astrônomo em Copenhague, mas também astrólogo do rei da Hungria.


Já na época de Isaac Newton, a astrologia já estava totalmente desacreditada, como pode ser visto pelo seu livro Diálogos astronômicos entre um cavalheiro e uma dama: em que a doutrina da esfera (celeste), usos dos globos (terrestres) e os elementos de astronomia e geografia são explicados.


Fonte: (adaptado)





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